Praça Rodrigues dos Santos

Marco Zero em Santarém: onde fica? Vale a pena visitar?

Você sabe onde fica o Marco Zero em Santarém? Quais são as principais praças e monumentos da cidade? Conheça um pouco mais sobre esse lugar importante para o município e conheça um pouco mais da sua história nesse artigo.

Onde fica o Marco Zero em Santarém?

Praça Barão de Santarém
Fonte: Henry Moura (Google Maps)

A Praça Barão de Santarém, também conhecida como Praça de São Sebastião, é um lugar especial na cidade de Santarém. Este é um grande espaço público, o maior da cidade, onde as pessoas se reúnem para várias atividades.

É como se fosse o coração de Santarém, e é chamado de marco zero, o ponto central a partir do qual a cidade cresceu.

Quando você chega à Praça Barão de Santarém, o que chama a atenção são os jardins bem cuidados, as árvores frondosas, e até mesmo parques de diversões em algumas épocas do ano.

Você também verá esculturas que imitam vasos, conhecidas como cariátides, e figuras de Muiraquitã esculpidas nos bancos. É um lugar bonito e acolhedor.

A história desta praça remonta a muitos anos atrás, quando era chamada de Largo da Municipalidade. Naquela época, a Câmara Municipal foi construída aqui em 1853.

Hoje, a Praça Barão de Santarém abriga não apenas a Câmara Municipal, mas também o Centro Cultural João Fona, a Igreja de São Sebastião e o Anfiteatro Joaquim Toscano, que são importantes obras arquitetônicas da cidade.

Este lugar é também onde acontecem os maiores eventos culturais da cidade. Imagine shows, apresentações teatrais e festivais que reúnem muitas pessoas.

O anfiteatro é como um grande palco ao ar livre onde artistas locais e visitantes se apresentam. É um lugar cheio de energia e cultura.

No entanto, ao longo dos anos, as praças em Santarém foram sendo negligenciadas. A falta de cuidado e manutenção fez com que elas perdessem parte do seu brilho.

Muitas delas não têm sombras ou lugares para as pessoas se sentarem confortavelmente durante o dia. Isso torna difícil o uso desses espaços para atividades de lazer.

No entanto, algumas praças ainda oferecem sombras e um ambiente agradável para as pessoas se reunirem.

Além da Praça Barão de Santarém, a Praça da Cohab e a Praça do Centenário também têm árvores que proporcionam sombra, tornando-se refúgios frescos nos dias quentes.

Felizmente, em anos recentes, a Praça Barão de Santarém foi reformada e revitalizada. Assim, segue sendo um lugar importante em Santarém, onde a história e a cultura se encontram.

É um espaço público acolhedor, que já foi o centro da cidade e continua a ser um local de reunião para eventos e celebrações.

Quais são os principais marcos históricos da cidade de Santarém?

Praça Rodrigues dos Santos
Fonte: Karla Lima (G1)

Santarém, cidade cheia de história, guarda em suas praças um tesouro de memórias que moldaram seu presente. Há pelo menos sete dessas praças que são como páginas vivas do passado, marcos históricos que traçam a jornada da cidade ao longo dos anos.

A Praça Rodrigues dos Santos é o ponto de partida dessa viagem no tempo. É aqui que encontramos o berço da história de Santarém.

Foi nesta praça que o Padre João Felipe Bettendorf desembarcou, marcando o início da cidade. Naquela época, era o centro da aldeia dos índios, que a chamavam de ‘Ocara Açu’, significando Praça Principal.

Imagine as primeiras construções modestas surgindo ao redor desta praça, dando origem à cidade que conhecemos hoje.

A Praça Monsenhor José Gregório, também conhecida como Praça da Matriz, é outra parada importante em nosso passeio histórico.

Ela surgiu após a Praça Rodrigues dos Santos e antes disso, era um cemitério. Hoje, é um local de encontro e celebração, mas sua história é um lembrete das transformações que a cidade passou.

A Praça do Pescador nos lembra da importância do rio na vida de Santarém. É um local onde a cultura pesqueira e ribeirinha é celebrada. As memórias de pescadores e suas histórias de trabalho e vida se entrelaçam com as águas do Tapajós.

A Praça Barão de Santarém, também conhecida como Praça de São Sebastião, é um verdadeiro tesouro arquitetônico da cidade. Ela é o marco zero de Santarém, onde tudo começou.

Ali, encontramos o Centro Cultural João Fona, a majestosa Igreja de São Sebastião e o Anfiteatro Joaquim Toscano. Essas construções são marcos que celebram a cultura e as artes, testemunhas silenciosas do progresso da cidade.

A Praça Elias Pinto, outrora conhecida como Praça 31 de Março e carinhosamente chamada de Praça dos Três Patetas, nos mostra como os nomes das praças podem mudar com o tempo, refletindo as mudanças na sociedade.

Mesmo com a mudança de nome, essa praça continua sendo um lugar de encontro e diversão para os moradores.

A Praça do Mirante oferece uma vista privilegiada da cidade e do rio, permitindo-nos contemplar a beleza natural de Santarém. É um local de tranquilidade e reflexão, onde podemos apreciar a grandiosidade da região.

Por fim, a Praça do Centenário nos lembra das comemorações que marcaram o passado da cidade. É um local de celebração, onde eventos e festivais reunem a comunidade, reforçando os laços que unem os habitantes de Santarém.

Assim, ao passear por essas sete praças históricas, somos convidados a fazer uma viagem no tempo, a explorar as raízes e os momentos-chave que moldaram Santarém.

Cada praça é um elo entre o passado e o presente, um tributo à rica história desta cidade encantadora.

Quais são os principais monumentos e estátuas de Santarém?

Igreja do Santíssimo Milagre
Fonte: Marcos Tetsuji M (TripAdvisor)

Santarém, uma cidade rica em história e cultura, abriga diversos monumentos e estátuas que contam parte da sua trajetória. Vamos dar uma olhada em cinco deles que são verdadeiros tesouros da cidade.

1. Igreja do Santíssimo Milagre: começamos com a Igreja do Santíssimo Milagre, uma construção majestosa que remonta ao século XIII. Seu estilo gótico impressiona com suas altas abóbadas e vitrais coloridos. O nome sugere um acontecimento milagroso que ocorreu aqui, tornando-a um local de grande devoção religiosa.

2. Estátua em homenagem à Salgueiro Maia: em uma praça, encontramos uma estátua imponente de Salgueiro Maia, um herói da Revolução dos Cravos. Ele liderou o movimento que pôs fim à ditadura em Portugal. A estátua retrata Maia em sua farda militar, homenageando seu papel na restauração da democracia.

3. Estátua de D. Fernando: em outra praça, a estátua de D. Fernando, um rei que governou Portugal no século XIV, se destaca. A escultura o representa em armadura, evocando a força de sua liderança durante um período crucial da história de Portugal.

4. Estátua Sá da Bandeira: no coração da cidade, a estátua de Sá da Bandeira homenageia uma figura importante do século XIX. Este estadista foi um defensor da liberdade e igualdade e desempenhou um papel relevante na história de Portugal durante o século XIX.

5. Estátua de Pedro Álvares Cabral: por fim, não podemos esquecer a estátua de Pedro Álvares Cabral, localizada na Praça do Brasil. Este explorador português é famoso por ter descoberto o Brasil em 1500. A estátua lembra a importância histórica dessa figura na expansão dos horizontes portugueses.

Esses monumentos e estátuas em Santarém são como janelas para o passado, conectando-nos às figuras e eventos que moldaram a cidade e o país.

Cada um deles é uma peça única no quebra-cabeça da rica história de Portugal e merece ser apreciado e respeitado por todos que visitam esta bela cidade.

Conheça um pouco mais sobre a história de Santarém

Santarém
Fonte: Eladio Pedrosa Jr. (Flickr)

A história da ocupação de Santarém, localizada no estado do Pará, é uma narrativa fascinante que remonta a séculos atrás. Para compreendermos essa trajetória, precisamos voltar no tempo e explorar como essa cidade se desenvolveu ao longo dos anos.

Tudo começou quando os povos indígenas, como os Tapajós, Mundurucus e Boraris, habitavam a região do atual município de Santarém, muito antes da chegada dos europeus.

Eles viviam em harmonia com a natureza, tirando seu sustento da pesca, caça e agricultura.

No século XVIII, os colonizadores portugueses chegaram à área, trazendo consigo a influência da cultura europeia e a religião católica.

A exploração da região era impulsionada pela busca por recursos naturais, como a borracha e o látex, além da exploração do rio Amazonas como rota comercial.

Esse período foi marcado por conflitos entre os colonizadores e as populações indígenas, resultando em lutas pela terra e pelos recursos.

O nome “Santarém” foi dado à cidade em homenagem a Santarém, uma cidade portuguesa. Em 1758, foi fundada uma missão religiosa na área, conhecida como “Aldeia de Nossa Senhora da Conceição de Santarém”. A influência religiosa era forte, e igrejas e capelas foram construídas ao longo dos anos.

No século XIX, a economia de Santarém floresceu com o aumento da demanda por borracha natural. A cidade se tornou um importante centro de produção e comércio desse produto, o que atraiu migrantes de diversas regiões do Brasil.

A riqueza gerada pela borracha levou ao desenvolvimento urbano, com a construção de casas, escolas e infraestrutura básica.

Entretanto, a chamada “Belle Époque da Borracha” teve um fim abrupto no início do século XX, quando a produção de borracha foi dominada pelos seringais do Sudeste Asiático.

Santarém sofreu um declínio econômico e social significativo, e muitos de seus habitantes migraram para outras regiões em busca de oportunidades.

Ao longo das décadas seguintes, Santarém se reinventou como centro agropecuário e de produção de alimentos, aproveitando sua localização estratégica nas margens do rio Tapajós e próximo ao rio Amazonas.

Hoje, a cidade desempenha um papel importante na exportação de grãos, como soja e milho, além de ser um destino turístico crescente devido à sua beleza natural e rica cultura.

A história da ocupação de Santarém, no Pará, é uma jornada que abrange povos indígenas, colonizadores europeus, a era da borracha e a transformação em um centro agropecuário.

Ao nos voltarmos para o marco zero de Santarém, vemos que o passado complexo da cidade moldou sua identidade e a tornou um ponto de convergência de diferentes influências culturais e econômicas ao longo do tempo.

Santarém continua a evoluir e a escrever sua história em cada nova geração que a habita. Aproveite tudo isso e faça uma boa viagem!

Amanda Galvão
Amanda Galvão

Meu nome é Amanda Galvão, sou sócia-proprietária da Casa Saimiri, uma pousada em Alter do Chão. Sou uma pessoa direta, realista e leal. Meu objetivo é proporcionar uma experiência incrível aos meus hóspedes, fazendo com que se encantem com as belezas da região. Além disso, busco promover a conscientização sobre a importância de proteger e preservar nossa fauna. Sou apaixonada por música, especialmente rock 'n roll e heavy metal, e adoro ler, fotografar e pintar. Sou determinada em alcançar meus objetivos de vida e deixar um impacto positivo na vida das pessoas que me cercam.

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