Guia sobre Alter do Chão: como chegar, quanto custa e muito mais

Quando temos uma viagem em mente, é essencial planejar os detalhes. Por isso, um guia sobre Alter do Chão pode ajudar você a saber tudo o que é preciso para curtir a região!

Como moradora e exploradora incansável de Alter, preparei o artigo de hoje com todas as informações que você precisa. Vamos lá?

Mini guia prático sobre Alter do Chão

Como chegar em Alter do Chão?

Chegar em Alter do Chão é fácil e vou te explicar como.

Primeiro, vamos falar do avião. O melhor jeito é voar até Santarém, a cidade mais próxima de Alter do Chão.

Pegue um voo para o Aeroporto Internacional de Santarém, que sai de lugares como Belém, Manaus e Brasília. As companhias Latam, Gol e Azul fazem esse trajeto.

Se preferir ônibus ou carro, também dá certo. Você pode pegar um ônibus intermunicipal ou alugar um carro, seja lá de onde estiver.

Quando chegar em Santarém, vá para Alter do Chão de ônibus, táxi, transfer, Uber ou com o carro que você trouxe.

Falando em ônibus, se escolher essa opção, serão dois trechos. Primeiro, do aeroporto de Santarém até o shopping Rio Tapajós. Depois, do shopping até Alter do Chão.

Só precisa ter em mente que o ônibus demora um pouco, operando de hora em hora.

Agora, se preferir ir de carro, é tranquilo. Saia de Santarém pela Avenida Tapajós, pegue a BR-163 na direção oeste e fique de olho nas placas.

Quando chegar na estrada para Alter do Chão, siga as indicações ou use um GPS para não se perder.

Como se locomover em Alter do Chão?

Explorar Alter do Chão demanda escolhas cuidadosas sobre o transporte.

Em relação ao aluguel de carros, não há lojas em Alter do Chão. A dinâmica é baseada na confiança, com a comunidade local frequentemente disposta a alugar carros por um dia, proporcionando interações únicas e dicas valiosas sobre a região.

Os táxis são uma solução prática para quem não possui veículo próprio. Disponíveis na região, podem ser chamados sem agendar, com motoristas conhecedores de atalhos e preço fixo de 20 reais para qualquer destino.

As alternativas locais ao Uber, Urbano Norte e Boto Car, operam de maneira semelhante, mas em menor escala. Popularidade à parte, a disponibilidade de carros pode ser limitada em momentos de pressa, sugerindo considerar outras opções.

Quanto ao transporte público, afetado pelo tamanho da nossa cidade, a maioria das atrações é acessível a pé. Para distâncias maiores, como Santarém, o ônibus passa a cada 30 minutos, proporcionando uma solução eficiente para explorar a cidade vizinha.

A sensação agradável de explorar a cidade a pé é indescritível, então, recomendo sempre que possível. Calçando um tênis confortável, os visitantes podem caminhar até o mercado, praia ou café favorito, descobrindo a cidade no seu próprio ritmo.

Quanto custa viajar para Alter do Chão?

Para saber quanto custo viajar para Alter do Chão, alguns aspectos são importantes:

  • Hospedagem: Na Casa Saimiri, a diária começa em R$ 500,00 para dois adultos, com café da manhã incluso.
  • Alimentação: No famoso restaurante Casa do Saulo, pratos custam em média R$ 160,00 para duas ou três pessoas. Se for durante passeios, a refeição sai por R$ 50,00. À noite, no Ty Comedoria e Bar, fica em torno de R$ 80,00 por pessoa.
  • Passeios: A parte emocionante! Cada passeio custa entre R$ 200,00 e R$ 350,00 por pessoa, durando de 4 horas a um dia inteiro.

Agora, somando tudo para uma estadia de 5 dias (o que eu acho ideal), incluindo hospedagem, comida e um passeio por dia, dá cerca de R$ 4.500,00 por pessoa.

Comparando com outros lugares, é bem em conta. Por exemplo, uma viagem parecida para Bonito/MS pode custar o dobro.

Como economizar?

Para economizar na viagem, sugiro que você comece conhecendo as praias de Alter do Chão. Explore as praias sem gastar nada. Desfrute do pôr do sol, dê um mergulho no Rio Tapajós, faça um piquenique e aprecie a natureza sem custos.

Além disso, escolha os passeios com sabedoria. Opte por passeios que realmente vai aproveitar. Investir tempo e dinheiro em um passeio incrível é melhor do que vários “mais ou menos”.

Fazer refeições inteligentes também é algo que considero importante recomendar. Inclua o almoço nos passeios. Geralmente, por um valor um pouco maior, você tem uma refeição deliciosa durante suas aventuras, saindo mais em conta do que comprar separadamente.

Por fim, escolha uma hospedagem bem localizada, como a Casa Saimiri. Assim, você economiza com transporte escolhendo uma hospedagem próxima das atrações!

Quantos dias ficar?

Na minha opinião, o tempo perfeito é de 5 a 6 dias. Por quê? Porque assim dá pra aproveitar os passeios sem correria, descansar depois das aventuras e ainda voltar na praia que você classificar como favorita!

Os passeios por aqui são longos, alguns duram o dia todo. Então, se você reservar uns 5 dias, dá pra curtir a natureza de boa, sem pressa.

Afinal, viajar é pra relaxar, né? Com 5 a 6 dias, além de descansar, dá pra voltar na praia que mais gostou e aproveitar a pousada.

Claro, sua estadia pode ser mais curta, mas, na minha opinião, com menos de 5 dias, duas coisas ruins podem acontecer: você vai ficar muito cansado, sem tempo pra descansar, ou não vai dar pra fazer todos os passeios que quer.

Enfim, depende do que você curte, mas pra mim, 5 a 6 dias é o ideal!

Melhor época para visitar

Escolher quando visitar Alter do Chão pode ser confuso, mas vou te ajudar. Aqui, a natureza dita as regras, dividindo o ano entre verão (seca) e inverno (chuvas) amazônicos.

Durante o verão (julho a dezembro), muita gente aparece, especialmente nas férias. A energia é alta, mas eu pessoalmente prefiro dezembro, quando o rio sobe um pouco, a cidade fica mais calma, e há um respiro antes do ano acabar.

No inverno (janeiro a junho), minha época favorita, a beleza de Alter se revela. Os rios cheios tornam os passeios mais românticos, e certos lugares só são acessíveis nesse período. As temperaturas são amenas, mantendo o calor tropical.

Meus meses ideais são de janeiro a julho, quando a cidade está linda. Se busca um mix das estações, escolha julho, agosto, janeiro ou fevereiro. Os rios estão cheios, mas não no auge, permitindo aproveitar praias e passeios.

Para alta temporada, dezembro é minha recomendação. O rio subiu um pouco, e a cidade é menos lotada.

É bom viajar sozinho para Alter do Chão?

Viajar sozinho para Alter do Chão é uma experiência que realmente vale a pena! As praias com areias douradas e águas cristalinas fazem desse lugar algo especial para quem se aventura a explorá-lo solo.

Nessa cidade pequena, a vibe é única, e a tranquilidade é perfeita para passeios sem pressa. A receptividade dos locais é incrível, fazendo você se sentir parte da nossa comunidade desde o primeiro “olá”.

Os passeios de lancha são ótimas oportunidades para fazer novas amizades, marcando até encontros após as aventuras aquáticas.

Alter do Chão é fácil de explorar, com um clima acolhedor e uma cultura turística bem estabelecida. A segurança aqui é levada a sério, com uma baixa taxa de criminalidade.

Os passeios de barco, principais meios de acesso aos pontos turísticos, são organizados por uma associação que prioriza a segurança, proporcionando uma rede de suporte aos visitantes.

Sugiro a você escolher profissionais credenciados para garantir uma experiência segura, programar passeios de barco nos finais de semana para mais movimento e ficar hospedado em locais confiáveis e próximos das atrações, como a Casa Saimiri.

O que levar para Alter do Chão?

Se está na dúvida sobre o que colocar na mala na sua viagem para Alter do Chão, veja minhas orientações básicas:

  • Proteção solar: O sol aqui é forte, então traga filtro solar, óculos e um boné para curtir sem preocupações.
  • Chinelo: Seja na praia ou na vila, o chinelo é perfeito. É simples, confortável e faz você se sentir em casa.
  • Toalha de praia ou canga: Fundamental para relaxar nas praias ou fazer um piquenique à sombra. Escolha uma canga colorida para fotos estilosas.
  • Roupas leves: Nada de calça jeans, opte por roupas frescas. O estilo aqui é descomplicado e natural.
  • Tênis: Para explorar as trilhas na floresta com segurança e aproveitar a natureza.
  • Dinheiro trocado: Em comunidades locais, é bom ter dinheiro trocado para compras.
  • Celular e carregador: Mesmo no paraíso, tenha o celular para registrar momentos especiais. E não esqueça do carregador.

Férias

Eu recomendo reservar pelo menos sete dias das férias para explorar as principais atrações e relaxar. O ideal seria estender para dez dias, permitindo aproveitar cada local sem pressa.

Em termos de praias, a estrela principal é a Praia da Ilha do Amor, com sua aparência de cartão-postal.

Apesar de encantadora, há várias outras praias espetaculares nos arredores, como Ponta do Cururu, Ponta do Jutuba, Praia da Ponta de Pedras, Praia do Carapanari, Ponta do Muretá, Praia do Pindobal, entre outras.

Algumas são acessíveis a pé, enquanto outras requerem barco ou lancha.

Por falar nisso, eu acredito que explorar as praias e atrações de Alter do Chão sem passeios de barco ou lancha é praticamente impossível. Inclua tours pelos rios Tapajós e Arapiuns em seu itinerário.

O custo varia, mas cada real investido valerá a pena em diversão!

Para explorar além da margem do rio, o Lago Verde é estrategicamente posicionado em frente à vila. Passeios de lancha ou caiaque são ideais para explorar lagoas próximas, como o Lago Preto, Lago do Jacaré e Lago do Muretá.

Outra atividade que indico para as férias e se aventurar na Flona Jamaraquá, na Floresta Nacional do Tapajós, com trilhas, banhos em igapós e canoagem.

O Canal do Jari oferece a chance de ver preguiças, jacarés e aves em um cenário deslumbrante. A Floresta Encantada, uma mata de igapó alagada, proporciona um passeio de canoa pela copa das árvores.

À noite, a animação se concentra no coração da vila. Restaurantes, bares e mercados ao redor da Praça Central oferecem opções.

Se deseja relaxar, aproveite as mesas ao ar livre. Para quem busca agito, participe da roda de carimbó, chorinho ou samba.

Acessibilidade

A acessibilidade em Alter do Chão é um ponto a ser considerado, especialmente para cadeirantes.

Como moradora, me entristece ver que, apesar das belezas naturais, a infraestrutura é um desafio para quem usa cadeira de rodas. No entanto, para pessoas com mobilidade reduzida, a experiência pode ser menos problemática.

As ruas em Alter, na maioria, são de terra e têm buracos, inclusive as asfaltadas. A falta de calçadas faz com que cadeirantes compartilhem as ruas com carros, tornando o deslocamento difícil.

Na Casa Saimiri, temos um quarto confortável para quem precisa de cuidados especiais, proporcionando conforto aos hóspedes. Infelizmente, a dificuldade nas ruas limita a participação em passeios.

Apesar dos desafios, a beleza de Alter continua encantadora. A jornada rumo à acessibilidade plena é crucial para que todos, independentemente das capacidades físicas, possam desfrutar desse destino único.

Assim, considero que vale a pena visitar Alter do Chão independentemente do perfil de viajante, mas esteja preparado para enfrentar desafios de acessibilidade, principalmente se você depender de uma cadeira de rodas.

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